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A Arte de Nomear

pode parecer fácil identificar o que se passa conosco momento a momento. O que na verdade acontece é que acabamos caindo em processos de justificativas e 'falas prontas' para apoiar nossas reações e decisões.


Escutei certa vez de Henrique Lemes (praticante da tradição budista e aluno experiente do Lama Padma Santem) que "a gente não tem problemas com as pessoas, a gente tem problemas com os lugares que as pessoas suscitam dentro da gente".

Então quando nos deparamos com situações que nos causam intensas emoções ou tomamos posições que nos parecem muito verdadeiras, o que vemos?


Temos três sensações básicas em que todas as nossas relações se pautam:

- atração ou agrado

- aversão ou desagrado

- indiferença ou desinteresse


Podemos identificar os resultados a partir de experiências cotidianas. Nas redes sociais isso tem sido mais explícito. Mantemos proximidade e apego por aqueles que são como nós e aversão por aqueles que são diferentes. A indiferença torna-se a expressão da frieza e não envolvimento.


Como exercitar mudanças nesses lugares internos, criando atitudes mais compassivas?


> Identifique uma situação para o experimento: nomeie se é de atração, aversão ou desinteresse. Você pode tentar realizar essa prática também durante um acontecimento.


> Tente nomear quais emoções relacionadas surgem: raiva, tristeza, medo, alegria, surpresa, nojo, desprezo, culpa, vergonha, inveja ou ciúme.


> Nomeie as sensações físicas.


> Descreva seus pressupostos (baseados em crenças, hábitos e valores) que você acredita serem verdadeiros e fundamentam suas atitudes nesta situação e com certa pessoa.


> Olhando o fato, tente relacionar como seus pressupostos influenciam essa atração, aversão ou desinteresse.


> O que você gostaria de mudar ou acha que poderia beneficiar uma melhor comunicação neste relacionamento?


> Uma atitude positiva auxiliar é pensar que, assim como você, essa pessoa tem aflições, alegrias, medos, desejos e limitações.

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